Os zigurates são estruturas monumentais construídas na antiga Mesopotâmia, servindo como templos e centros religiosos. A palavra "zigurate" vem do antigo assírio _ziqqurratum_, que significa "altura" ou "pináculo". Esses templos eram caracterizados por sua forma piramidal, com vários andares, cada um menor que o inferior.
Construção e Estrutura
Os zigurates eram construídos com um núcleo de tijolos de barro e revestidos com tijolos cozidos. Eles não possuíam câmaras internas e tinham um formato quadrangular ou retangular. A base de um zigurate podia medir até 170 pés (cerca de 50 metros) de largura. Cada andar era acessado por rampas que levavam ao topo, onde se localizava o templo.
Função e Significado
Na Mesopotâmia, acreditava-se que os zigurates eram moradas dos deuses, permitindo que as divindades se aproximassem da humanidade. Apenas sacerdotes tinham acesso ao interior dos zigurates, sendo responsáveis pela adoração e pelo cuidado das necessidades da comunidade. Além de serem centros religiosos, os zigurates também funcionavam como depósitos de cereais e bibliotecas.
Exemplos Notáveis
Um dos zigurates mais conhecidos é o Zigurate de Ur, construído pelo rei Ur-Nammu no século 21 a.C. Outro exemplo famoso é a Torre de Babel, que, segundo relatos, tinha sete camadas multicoloridas e um templo no topo.
Legado dos Zigurates
Os zigurates são um testemunho da engenharia e da religião da antiga Mesopotâmia, refletindo a importância da arquitetura na cultura suméria, babilônica e assíria. Embora muitos zigurates tenham sido destruídos ou deteriorados ao longo do tempo, suas ruínas ainda são objeto de estudo e admiração.