História do Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria, também conhecido como Faros, foi uma das sete maravilhas do mundo antigo, construído entre 280 e 247 a.C. pelo Reino Ptolomaico na cidade de Alexandria, Egito. Com uma altura estimada entre 120 e 137 metros, foi uma das estruturas mais altas do mundo por séculos.
Construção e Estrutura
A construção do farol foi comissionada por Ptolomeu I Sóter, após a morte de Alexandre, o Grande. O projeto foi concluído durante o reinado de seu filho, Ptolomeu II Filadelfo, levando cerca de doze anos e custando cerca de 800 talentos.
O farol era composto por três seções cônicas: uma base quadrada, uma seção octogonal e uma parte superior circular. No topo, havia um espelho que refletia a luz solar durante o dia e um fogo que iluminava à noite, servindo como um guia para os navegantes.
Danos e Desaparecimento
O farol foi danificado por três terremotos entre 956 e 1323, tornando-se uma ruína. Em 1480, as pedras remanescentes foram utilizadas para construir a Cidadela de Qaitbay. O farol foi finalmente redescoberto em 1968, com expedições arqueológicas revelando suas ruínas submersas no Porto Oriental de Alexandria.
Legado Cultural
O Farol de Alexandria não apenas serviu como um guia para os marinheiros, mas também se tornou um símbolo de inovação arquitetônica e engenharia. As descrições árabes do farol são notavelmente consistentes, e sua construção inspirou faróis em todo o mundo.
Imagens do Farol

Fonte: Wikipédia